sábado, 10 de maio de 2014

RESENHA - Os Garotos Corvos (Maggie Stiefvater)





"Todo ano, na véspera do Dia de São Marcos, Blue Sargent vai com sua mãe clarevidente até uma igreja abandonada para ver os espíritos daqueles que vão morrer em breve. Blue nunca consegue vê-los - até este ano, quando um garoto emerge da escuridão e fala diretamente com ela. Seu nome Gansey, e ela logo descobre que ele é um estudante rico da Academia Aglionby, a escola particular da cidade. Mas Blue se impôs uma regra: ficar longe dos garotos da Aglionby. Conhecidos como garotos corvos, eles só podem significar encrenca. Gansey tem tudo - dinheiro, boa aparência, amigos leais -, mas deseja muito mais. Ele está em uma missão com outros três garotos corvos: Adam, o aluno pobre que se ressente de toda a riqueza ao seu redor; Ronan, a alma perturbada que varia da raiva ao desespero; e Noah, o observador taciturno, que percebe muitas coisas, mas fala pouco."

     Em Os Garotos Corvos nós acompanhamos um período de tempo da vida de Blue Sargent – onde a autora conseguiu me prender desde a primeira frase:

“Blue Sargent havia se esquecido de quantas vezes lhe disseram que ela mataria o seu verdadeiro amor.”

     Ok, se você não ficou curioso(a) eu realmente não sei o que falar pra te convencer, mas talvez no fim desse post você fique interessado o suficiente.
     Blue vive em uma casa de médiuns – não aquelas fajutas que dizem que você irá morrer em 24 horas ou que dizem que o seu verdadeiro amor está na esquina – onde todas elas possuem habilidades especiais, exceto por Blue – que funciona como uma bateria que aumenta os poderes sobrenaturais (está ao menos certo eu utilizar essa palavra?) de quem estiver perto dela.
     E todo ano no dia de São Marcos Blue e sua mãe vão até uma igreja abandonada ver os espíritos daqueles que irão morrer dentro de um ano. Blue nunca conseguiu vê-los – até esse ano, onde ela conseguiu ver o espírito de um garoto.
     Esse garoto se chama Gansey, um estudante da Academia Aglionby.
     Não quero entrar em mais detalhes porque tenho medo de entregar alguma coisa! Mas agora quero passar algumas dicas:
1.                Não desista do livro! A escrita da autora é cheia de descrições e verbos e você pode se achar divagando no meio da leitura e se pegar pensando em outras coisas
2.                Tem uma teoria? Esqueça totalmente dela – Em certas partes eu me vi fazendo sons inumanos por que certas coisas não aconteceram do jeito que eu queria ou coisas que eu nunca imaginei que aconteceriam acabaram acontecendo
3.                Tente chegar pelo menos até a metade do livro (que é quando as reviravoltas realmente acontecem)
Se eu pudesse descrever o livro em uma frase ela definitivamente seria: O que é que acabou de acontecer e como diabos eu pronuncio esse nome? Por que, olha, eu perdi as contas de quantas vezes eu me vi pensando em certos eventos depois de vários capítulos depois que eles aconteceram.
      Maggie Stiefvater conseguiu criar personagens cativantes e envolventes e um plot de roer as unhas, sem contar em todas as estórias de fundo e passado dos personagens.
      E eu mal posso esperar para saber o que vai acontecer com os preciosos garotos corvos e a Blue na continuação: Ladrões de Sonhos (A editora Verus divulgou há pouco tempo que ela será lançada em julho aqui no Brasil).

      Nota:  4,5/5
      Espero que tenham gostado : )

      Lara

domingo, 4 de maio de 2014

RESENHA - Enders (Lissa Price)

Eles não vão ajudar você.
Eles não podem ajudar você.
Você está SOZINHA.

Depois que a Prime Destinations foi demolida, Callie pensou que teria paz para viver ao lado do irmão, Tyler, e do amigo, Michael. O banco de corpos foi destruído para sempre, e Callie nunca mais terá de alugar-se para os abomináveis Enders. No entanto, ela e Michael têm o chip implantado no cérebro e podem ser controlados. Além disso, o Velho ainda se comunica com Callie. O pesadelo não terminou. Agora, Callie procura uma maneira de remover o chip – isso pode custar sua vida, mas vai silenciar a voz que fala em sua mente. Se continuar sob o domínio dos Enders, Callie estará constantemente sujeita a fazer o que não quer, inclusive contra as pessoas que mais ama. Callie tem pouco tempo. Obstinada por descobrir quem é de fato o Velho e desejando, mais que tudo, uma vida normal para si e para o irmão, ela vai lutar pela verdade. Custe o que custar.


Heeeeey, Voltei! A 5 (cinco) meses atrás eu fiz uma resenha de Starters, paralelamente extremamente indignado porque a continuação (Enders) parecia não sair nunca (!) Maaaas... SAIU! E aqui estou eu muitíssimo feliz vindo aqui para: 1 - Matar o atraso de 2 meses sem postagens (chora) 2 - Pra falar pra vocês que ENDERS é m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o.


Esta RESENHA contem SPOILERS, portanto, é aconselhável que você tenha lido o livro, dito cujo foco dessa discussão. 

Bom, primeiramente pra falar de Enders é preciso que você tenha lido Starters (óbvio), mas... como alguns podem já ter lido há algum tempo atrás é provavel que não lembrem muito do que aconteceu no primeiro e portanto eu aconselho a dar uma lida na minha resenha de Starters: http://surtoliteral.blogspot.com.br/2013/12/starters-resenha.html

A primeira coisa que eu fiz logo após acabar o livro foi fechá-lo e dizer: - WTF!, por que, mano, se eu reclamei que Starters não me agradou muito por ter deixado muitas perguntas, Enders me agradou DEMAIS porque ele respondeu todas elas. SIM! Isso mesmo, durante todas as 283 páginas de Enders, Lissa Price fez questão de responder minunciosamente cada mínimo questionamento deixado para trás. 

Em Enders vemos Callie em busca da descoberta sobre que poderia ser o tão temido Velho, e nessa busca ela acaba esbarrando com o filho dele - que na verdade não é filho e sim o velho e eu fiquei puta confuso com isso - enquanto ela descobre, no meio de toda essa confusão, que seu pai ainda está vivo e que pode estar em posse do velho, a deixando com ainda mais vontade de encontrá-lo.

O grande plot do segundo, e último, livro é a possibilidade de uma metal (starter que ainda possui o chip após a destruição da prime destinations) entrar no corpo do inquilino e controlá-lo. Definitivamente uma sacada brilhante da autora e que, confesso, me deixou muito animado na leitura.

*fim dos spoilers

Mas, fora os spoilers (que são impossíveis de não serem comentados quando se trata de falar de uma sequência), Enders é um livro muito bom mesmo, que em comparação com Starters, sana todos, TODOS, os problemas em questão de ritmo e respostas às muitas perguntas que ficam.

No geral, Enders é um livro que prende a atenção do leitor até o último minuto, não pecando no seu grand finale, que também é perfeito!

Nota: ✭✭✭ + favorito



P.S.: Sim, eu dei 3 estrelas porque, apesar de todos os elogios ao fim da duologia, eu ainda prefiro o primeiro livro (me julguem hehe).

P.S.S.: Peço desculpas por ter ficado off por tanto tempo, e prometo tentar postar mais regularmente agora.




Abraços e espero que tenha gostado.
Matheus
@Surtoliteral